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Sesau e Ministério da Saúde iniciam iniciativa para monitorar pré-natal de alto risco em Roraima.

Implantacao do projeto TelePNAR em RR Ascom Sesau 1 scaled

A Sesau (Secretaria de Saúde), em colaboração com o Ministério da Saúde, iniciou a implementação do projeto TelePNAR (Telemonitoramento de Pré-Natal de Alto Risco) em Roraima.

Essa estratégia visa diminuir os índices de mortalidade materna e neonatal em áreas de difícil acesso, utilizando tecnologia e promovendo a integração entre as equipes da atenção básica e especializada.

Nesta fase de ativação, profissionais de cinco municípios-piloto foram capacitados, juntamente com representantes dos DSEIs Yanomami e Leste (Distritos Sanitários Especiais Indígenas). A ação contou com o suporte técnico do Ministério da Saúde e da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), que é a instituição responsável pela criação da plataforma utilizada.

“A proposta é que o profissional da atenção básica, por meio da telemedicina, possa avaliar e discutir com um especialista se a gestante pode ser acompanhada no município ou se é necessário o encaminhamento para a capital. Isso evita deslocamentos desnecessários e permite intervenções oportunas”, explicou a coordenadora estadual de Atenção Básica, Cinthia Brasil.

Para o Ministério da Saúde, a ampliação do TelePNAR é um elemento crucial da estratégia nacional para combater as desigualdades regionais na saúde materna.

“Esse projeto teve início no Amazonas e agora chega a Roraima como parte da Rede Cegonha, com foco especial nas populações mais vulneráveis. Cada território tem suas particularidades, e a iniciativa busca reduzir as desigualdades étnicas, raciais e geográficas”, comentou a consultora técnica do Ministério da Saúde, Daniele Aguiar.

Para a Rede Especializada, o projeto representa um progresso no atendimento às gestantes de alto risco, especialmente nas regiões mais remotas da capital.

“Essa é uma medicina de suporte. O médico do interior poderá contar com o especialista da capital para gerenciar o caso até onde for possível, sem precisar encaminhar a paciente em situações que podem ser acompanhadas localmente”, destacou a diretora do Centro de Referência em Saúde da Mulher, Tainah Almeida.

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