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Classificação do Fluminense revela problemas sociais em uma torcida enferma.

Fluminense goleia, afasta zebra e vai às oitavas da Copa do Brasil

Estamos vaiando cada vez mais e cada vez mais rapidamente.

Fluminense, Palmeiras, Flamengo, Botafogo, Grêmio, Inter, Cruzeiro? Não importa a camisa. O comportamento das torcidas tem sido absolutamente adoentado.

Não pode vaiar, Milly? Pode, claro. Mas seria preciso buscar um motivo justo. Derrotas seguidas, ausência de alma, time sem identificação com a torcida; há bons motivos. O que não entendo é esse descontrole de vaiar justamente quando o time mais precisa de apoio.

No jogo entre Vasco e Operário, realizado no dia 20 de maio, o angolano Loide, que veste a camisa vascaína, entrou no segundo tempo. O Vasco vencia, e Loide executou lances que mostravam muita vontade de fazer algo.

Parecia alegre e disposto. Na terceira ou quarta vez que tocou na bola, tentou um elástico e errou feio. A torcida vaiou e debochou. Loide começou a errar tudo depois disso. E a torcida vaiava mais. Loide passou a mostrar visível humilhação e, quando acertou um chute no gol, mesmo sem marcar, provocou a sua própria torcida. Virou guerra.

Quando o Operário empatou, no último minuto do jogo, Loide ajoelhou e ficou sozinho com a cabeça encostada à grama. Na disputa de pênaltis que decidiu a vaga, Loide não se escondeu e bateu. Fez o gol e não comemorou. Parecia querer chorar. Eu via tudo isso pela TV e pensava: por que fazer isso com um jogador que usa a camisa do seu time e que parecia tão esforçado e alegre?

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