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A Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) promoveu um treinamento para profissionais de saúde sobre as formas ativa e latente da tuberculose em pessoas que vivem com HIV (vírus da imunodeficiência humana). A iniciativa teve como objetivo fortalecer as estratégias de controle da coinfecção TB/HIV na Atenção Básica.
O evento aconteceu no auditório da CGVS e reuniu representantes dos municípios de Alto Alegre, Bonfim, Cantá, Mucajaí, São João da Baliza, São Luiz do Anauá e Boa Vista, além de profissionais do sistema prisional, da Agsus (Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde), da Operação Acolhida e dos Dseis (Distritos Sanitários Especiais Indígenas) Leste e Yanomami.
“O principal objetivo é capacitar esses profissionais para que realizem um acompanhamento adequado dos pacientes em tratamento, promovam o diagnóstico precoce e, sobretudo, contribuam para modificar nossa realidade epidemiológica em relação à coinfecção TB/HIV”, afirmou Ângela Félix, gerente do Núcleo de Controle da Tuberculose.
Gracinete Mourão, enfermeira da Agsus na Fronteira em Boa Vista, participou do curso com a expectativa de aperfeiçoar seus conhecimentos para aplicar no atendimento diário a migrantes.
“Espero que, com este treinamento, possamos alinhar cada vez mais as equipes, oferecer atendimento de melhor qualidade e garantir o encaminhamento adequado dos pacientes às equipes competentes”, destacou.
SITUAÇÃO EM RORAIMA
A infecção pelo HIV é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da tuberculose na forma ativa. Entre pessoas que vivem com HIV/Aids, o risco de adoecer é 23 vezes maior do que na população geral. Diante desse quadro, é fundamental intensificar ações integradas entre os programas de Tuberculose e de HIV, com o objetivo de aumentar o vínculo dos pacientes aos serviços de saúde e fortalecer o rastreamento e o diagnóstico precoce.
Em Roraima, entre os 459 casos novos diagnosticados em 2024, 449 foram submetidos ao teste para HIV; desse total, 92 testaram positivo, representando a maior taxa de coinfecção do Brasil. De janeiro a agosto de 2025, o estado registrou 368 novos casos, dos quais 80 apresentaram coinfecção TB/HIV.
“Hoje, Roraima se destaca nacionalmente por estar entre os estados com maior percentual de coinfecção TB/HIV. Esse grupo tem crescido nos últimos anos e precisamos fortalecer a rede de atenção. Atualmente, apenas cerca de 50% dos pacientes concluem o tratamento com êxito”, ressaltou Ângela Félix