Avanço da Semeadura de Soja no Brasil Após Término do Período de Vazio Sanitário; Descubra os Desafios da Safra 2025/2026 – Roraima Agro Show

A produção de soja no Brasil para o ciclo 2025/2026 é projetada para crescer 3,6%, alcançando 177,67 milhões de toneladas, em comparação com os 171,47 milhões de toneladas colhidos no ciclo anterior, 2024/2025, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse crescimento está ligado ao aumento da área plantada e à adoção de novas tecnologias, embora a produtividade ainda enfrente desafios significativos, como mudanças climáticas, pragas e dificuldades logísticas em várias regiões do país.

“O aumento da área dedicada à soja se relaciona com a crescente demanda pelo grão. Do lado interno, o mercado requer mais soja para processamento e esmagamento, especialmente com o aumento da mistura de biodiesel no diesel, que subiu de 14% para 15%. No exterior, a demanda permanece forte, principalmente pela China, que procura farelo de soja para a alimentação animal, o que intensifica a pressão por expansão”, ressalta Manoel Álvares, gerente de inteligência da ORÍGEO, uma joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada no Cerrado.

Na maioria das regiões do Brasil, o vazio sanitário da soja já se findou. No MATOPIBAPA, o calendário foi determinado para cada estado da seguinte forma: no Maranhão (Região I), o plantio começou em 1º de outubro; no Tocantins, também em 1º de outubro; no Piauí (Região I), será permitido a partir de 1º de dezembro; na Bahia (Região I), o plantio teve início em 8 de outubro; e no Pará (Região I), a semeadura foi autorizada em 16 de setembro.

No Mato Grosso, o vazio sanitário da soja ocorreu de 8 de junho a 6 de setembro, com o plantio autorizado de 7 de setembro a 7 de janeiro de 2026. Em Rondônia, o período de restrição foi de 10 de junho a 10 de setembro, com a semeadura iniciando em 11 de setembro de 2025.

“O êxito da safra depende de atenção e planejamento. Estamos iniciando o ciclo da soja 2025/2026 e diversos fatores podem impactar o resultado final. Além de pragas e doenças, o produtor enfrenta desafios como a irregularidade das chuvas, estiagens localizadas e a concorrência por insumos, além do aumento dos custos de produção”, explica o especialista.

“As plantas daninhas, como a buva e o capim pé-de-galinha, competem com a soja por água, luz e nutrientes, dificultando o desenvolvimento da lavoura. Fungos como a ferrugem-asiática podem causar prejuízos significativos se não forem devidamente controlados, e outras doenças emergentes têm desafiado o manejo tradicional”, adiciona.

Outro aspecto relevante são as deficiências nutricionais. A carência de fósforo pode restringir o enraizamento e o desenvolvimento inicial da planta, enquanto a falta de potássio compromete o enchimento dos grãos e torna a lavoura mais suscetível a doenças. “Esses desafios realçam a importância do manejo integrado, que requer monitoramento constante e estratégias flexíveis diante de condições variáveis de solo e clima”, explica Manoel. “Nas regiões onde atuamos – MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia –, fornecemos soluções completas que apoiam o produtor em todas as fases, ajudando a maximizar o potencial da lavoura.”

A ORÍGEO oferece um portfólio abrangente de soluções, desde defensivos agrícolas até programas de apoio ao produtor (como o ORÍGEO+), monitoramento de campo e suporte técnico. “Nosso propósito é auxiliar o agricultor a superar obstáculos, assegurando maior produtividade, rentabilidade e sustentabilidade, mesmo diante de desafios climáticos e sanitários”, conclui Manoel Álvares.

Sobre a ORÍGEO  

Fundada em 2022, a ORÍGEO é uma joint venture entre Bunge e UPL, comprometida com o produtor e seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções completas para grandes agricultores da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, utilizando o conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumentar a produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com
Por Graziele Oliveira

Texto Comunicação Corporativa

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