A Setrabes (Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social) promoveu nesta semana o I Seminário O Fator Amazônico no Contexto da Gestão do Trabalho e Educação Permanente do Suas (Sistema Único de Assistência Social). O evento reuniu trabalhadores, gestores, conselheiros e usuários do Suas para discutir como as particularidades da Amazônia impactam o fortalecimento das políticas de assistência social.
A ação foi realizada pela CGTEP (Coordenação de Gestão do Trabalho e Educação Permanente) da Setrabes, com o objetivo de debater estratégias para garantir que o SUAS cumpra seu papel de proteção social de maneira eficaz e justa, respeitando a diversidade cultural, os costumes e as especificidades da população roraimense.
A secretária de Trabalho e Bem-Estar Social, Tânia Soares, destacou que o seminário reforça o compromisso do governo em oferecer um serviço social mais inclusivo e de qualidade.
“Desenvolvemos programas e ações para integrar pessoas em situação de vulnerabilidade social, assegurando acesso a direitos e oportunidades. Acredito na Educação Permanente como uma ferramenta fundamental para a qualificação dos profissionais que atuam na assistência social, por meio de seminários, workshops e cursos que aprimoram as práticas no Suas”, afirmou.
O coordenador-geral da Gestão do Trabalho e Educação Permanente do Suas, Marcílio Marquesini, ressaltou que esta é a primeira oportunidade em que o “fator amazônico” é discutido na gestão do trabalho no Suas.
“Essa iniciativa nasceu da colaboração entre a Secretaria Nacional de Assistência Social e a Setrabes. O foco principal é identificar os desafios enfrentados pelos trabalhadores do Suas na região Norte para o desempenho de suas funções, levando em conta o contexto do fator amazônico, incluindo aspectos climáticos, deslocamentos e custos regionais, para superar essas dificuldades”, explicou.
O segundo dia do evento contou com a eleição da Mesa Diretora Permanente do Fórum Estadual dos Trabalhadores do Suas, órgão de representação dos profissionais da assistência social que reúne trabalhadores com diferentes níveis de formação, do ensino fundamental ao superior, vinculados à rede socioassistencial pública e privada. O fórum funciona como um espaço coletivo para organização política da categoria e articulação com entidades e associações representativas.
