Polícia Civil cumpre duas prisões de acusados por estupro de vulnerável e descumprimento de medida protetiva

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25 de setembro de 2025

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Investigações realizadas pela PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), resultaram no cumprimento de mandados de prisão de dois homens, sendo um condenado por estupro de vulnerável e outro preventivamente por descumprimento de MPU (Medida Protetiva de Urgência). As prisões ocorreram ontem, dia 23, nos bairros Cidade Satélite e Equatorial, ambos na Zona Oeste de Boa Vista.

As prisões foram cumpridas sob a coordenação do delegado titular da Polinter, Alexandre Matos, em cumprimento a determinações do Núcleo de Plantão Judicial e Audiência de Custódia do TJRR (Tribunal de Justiça do Estado de Roraima) e da Vara da Comarca de São Gabriel da Cachoeira do TJAM (Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas). A ação é um desdobramento da Operação Escudo Feminino, coordenada pela SESP (Secretaria de Estado da Segurança Pública).

Foi cumprido mandado de prisão preventiva em desfavor de J.D.S.A., de 42 anos, por descumprimento de Medida Protetiva de Urgência. O homem teve a prisão expedida no âmbito da Lei Maria da Penha após quebrar a medida protetiva contra a ex-companheira, de 39 anos. De acordo com informações registradas no B.O. (Boletim de Ocorrência) pela vítima, o casal conviveu maritalmente por 20 anos e teve quatro filhos. No entanto, estão separados há aproximadamente um mês. No dia 21 deste mês, o agressor, após ingerir bebida alcoólica, foi até a residência da vítima, ofendeu-a com xingamentos e tentou agredir a filha do casal com um cinto.

A ação foi impedida pela mulher e pelo filho de 17 anos, que recebeu ameaça de morte do pai. A vítima informou que o episódio faz parte de um histórico de violência doméstica que inclui agressões físicas, ofensas e humilhações. Ela destacou ainda que já havia obtido medida protetiva anterior, posteriormente revogada, o que demonstra a possibilidade de novas ocorrências.

Pela quebra, o MPRR representou pela decretação da prisão preventiva do acusado, que foi deferida pelo Poder Judiciário na última terça-feira, dia 23, e, após diligências, cumprida pela Polinter.

A segunda prisão foi cumprida em desfavor de F.D.A.N.R., de 49 anos, condenado pela Justiça do Amazonas por violentar sexualmente uma adolescente de 16 anos em estado de embriaguez provocada pelo próprio criminoso.

Conforme a denúncia apresentada pelo MPAM (Ministério Público do Amazonas), F.D.A.N.R. se apresentava, em São Gabriel da Cachoeira, como curandeiro. A vítima foi até a casa do denunciado em busca de cura para problemas de saúde, sendo tratada com sessões de curandeirismo. Ao chegar à residência do homem, ele alegou que a vítima estaria com “bichos” pelo corpo e que precisaria fazer o “trabalho de cura” com urgência, convencendo-a a entrar no quarto para iniciar o tratamento.

No local, o homem ofereceu à vítima bebida alcoólica, embriagando-a. Na ocasião, alegou que teria incorporado um espírito denominado “CAMAIURÁ” e violentou a adolescente. O acusado ainda pediu que a vítima não falasse nada sobre o que havia ocorrido. Além disso, o avô da vítima informou que pagou a F.D.A.N.R. o valor de R$ 900 para que ele curasse a neta. Pelo crime, o homem foi condenado à pena de 10 anos de reclusão em regime fechado.

J.D.S.A. e F.D.A.N.R., após serem localizados e presos, foram conduzidos à sede da Polinter, onde tiveram as prisões formalizadas. Nesta quarta-feira, dia 24, os dois foram apresentados na Audiência de Custódia.

SECOM RORAIMA

Texto: Ascom/PCRR

Fotos: Ascom/PCRR

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