Diferentes estratégias. O time de Filipe Luís tinha mais a posse de bola e controlava melhor o ritmo do jogo, com um volume de jogo maior pelo lado esquerdo. No entanto, as oportunidades claras foram escassas. O Tricolor, por sua vez, apostava em transições mais rápidas — tanto no ataque quanto na defesa —, mas também sem grande sucesso nas jogadas em busca do gol.
Bateu sono? Em determinado momento do primeiro tempo, o jogo ficou travado entre as intermediárias, com duas equipes que não conseguiam mostrar criatividade para encontrar espaços na defesa adversária. O clássico, então, esfriou, e a fervura ficou por conta das provocações e reclamações após as faltas marcadas, ou quando Rossi alarmou a torcida rubro-negra ao tentar sair jogando com os pés diante da marcação tricolor.
Mudanças por soluções. O segundo tempo começou como o primeiro havia terminado, sem grandes emoções. Filipe Luís e Renato Gaúcho decidiram então fazer alterações. No lado rubro-negro, entraram Juninho (concorrente de Pedro pela vaga de centroavante) e Matheus Gonçalves, que vinha jogando no sub-20 e estava perto de se transferir para o Cruzeiro, mas a negociação foi vetada pela diretoria do clube da Gávea. No time das Laranjeiras, entraram Hércules, destaque da Copa de Clubes, e Serna.
Outro retorno de atacante. O clássico também teve outra volta, mas em um contexto diferente. John Kennedy, que estava emprestado ao Pachuca, do México, reestreou pelo Fluminense. O retorno do atacante, que foi herói da conquista da Libertadores de 2023, foi anunciado pelo Tricolor no início da última semana.
Flamengo melhora e vence com brilho de Pedro. O Flamengo melhorou nos minutos finais da partida, pressionou e viu Pedro ter uma noite de redenção. O camisa 9 aproveitou uma das poucas oportunidades, balançou a rede e foi celebrar com a torcida, que retribuiu com euforia.
Lances importantes
Por cima. Aos 10 minutos do 1º tempo, Renê acionou Lima na intermediária. Sem marcação, o meia dominou e arriscou, mas mandou por cima.