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A cantora Preta Gil faleceu neste domingo, aos 50 anos, em decorrência de um câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon ou colorretal. Ela foi diagnosticada com a doença em janeiro de 2023 e, desde então, estava em tratamento. A última terapia realizada pela artista antes de seu falecimento foi um tratamento experimental nos Estados Unidos.
Preta iniciou o primeiro tratamento com quimioterapia apenas uma semana após receber o diagnóstico de adenocarcinoma na porção final do intestino. No quinto ciclo do tratamento, ela sofreu uma sepse e passou por quatro horas de perda de consciência, reanimação e 20 dias na UTI.
“No dia 23, eu passei por uma septicemia, por um choque séptico, causado por uma bactéria que entrou no meu organismo. Existem algumas possibilidades para que essa bactéria tenha entrado no meu organismo. A mais provável, segundo os médicos, foi através do meu cateter, que eu utilizava para a quimioterapia. Eles acreditam que pode ter sido por ali”, afirmou a cantora na época.
Ao todo, a cantora passou por oito sessões de quimioterapia. O tratamento utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas e impedir que elas se multipliquem. Os fármacos são injetados, misturados com o sangue e levados a todas as partes do corpo.
Em agosto do mesmo ano, a artista foi submetida à remoção do tumor, por meio de uma histerectomia total abdominal, onde também houve a retirada do útero.
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Nas redes sociais, ela contou que o procedimento foi um sucesso e seu corpo estava totalmente livre de células cancerosas, mas disse que ainda passaria por tratamentos adicionais. Posteriormente, ela disse que também teve que remover o reto na cirurgia.
No final de novembro, Preta Gil foi submetida a um procedimento de reconstrução do trato intestinal e de retirada da bolsa de ileostomia, que a ajudou por três meses na eliminação das fezes. Durante o tratamento, ela também passou por sessões de radioterapia. Em dezembro daquele ano, ela anunciou o fim do tratamento do câncer.
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No entanto, um ano após a cirurgia para a remoção do tumor, em agosto de 2024, Preta Gil informou que o câncer havia retornado em outras partes do corpo. A informação foi divulgada em suas redes sociais, um dia após sua internação no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O termo médico recidiva significa que o câncer reapareceu no organismo. Isso pode acontecer no mesmo local onde ocorreu o tratamento inicial ou em diferentes órgãos. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), mesmo que o câncer se espalhe, ele continua sendo nomeado pelo local onde surgiu pela primeira vez.
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Então, Preta Gil começou novas sessões de quimioterapia. Para não precisar ficar internada no hospital, a cantora optou por ser submetida ao tratamento por meio de uma bomba portátil. Esse aparelho permite que o paciente receba os medicamentos onde quer que esteja.
Em novembro de 2024, Preta Gil precisou passar por uma cirurgia de emergência para solucionar um problema em seu cateter que evita obstruções do fluxo urinário. Nesse período, a quimioterapia precisou ser interrompida.
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Tratamento alternativo nos Estados Unidos
No mesmo mês, a cantora anunciou que iria aos Estados Unidos em busca de um tratamento alternativo após revelar que a quimioterapia não teve o efeito desejado. No dia 19 de dezembro de 2024, Preta Gil foi submetida a uma cirurgia de 21 horas para a remoção de cinco tumores e precisou colocar uma bolsa de colostomia definitiva, e não provisória, como havia ocorrido na primeira intervenção.
Ela tinha dois tumores nos linfonodos, estruturas que atuam na remoção de impurezas e na defesa do organismo; um nódulo no uréter, tubo que transporta a urina dos rins para a bexiga; metástase no peritônio, membrana que protege os órgãos abdominais. Dessa vez, Preta Gil ficou dois meses internada. Após a alta, ela continuou seu tratamento em esquema ambulatorial.
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No início de abril deste ano, a artista voltou a ser internada por 15 dias para “fazer exames e receber medicações que, no caso dela, precisam ser em um ambiente hospitalar”, conforme informações da assessoria de imprensa. Apenas um mês depois da alta, ela voltou a ser internada por alguns dias.
Então, em maio, ela foi aos Estados Unidos para tentar um tratamento experimental após esgotar as opções no Brasil.