Uma iniciativa conjunta entre a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizada na última segunda-feira (31) expôs diversas irregularidades em um aterro sanitário clandestino situado em Jardim Gramacho, Duque de Caxias. Entre as infrações detectadas,estava o descarte inadequado de resíduos sólidos por caminhões,incluindo caçambas carregadas com restos de construção civil,eletrônicos e materiais orgânicos.
A operação resultou na prisão de oito pessoas que foram levadas para prestar esclarecimentos, além da identificação de 15 empresas implicadas.
De acordo com a investigação, essas empresas eram responsáveis pela coleta e transporte ilegal dos resíduos até o aterro. O descarte irregular era uma tática utilizada para reduzir custos e maximizar lucros. A ação contou com a colaboração da Delegacia de Proteção ao Meio ambiente (DPMA), bem como da Polícia Militar e do Comando de Polícia Ambiental.
No local, os agentes encontraram dois fornos operacionais destinados à produção de carvão vegetal dentro do aterro sanitário.
punições Financeiras Impostas
Os fiscais do Inea junto aos policiais inspecionaram empresas e depósitos nas redondezas do aterro ilegal para verificar se estavam seguindo as normas estabelecidas. Segundo informações fornecidas pelo Inea,foram registradas pelo menos duas infrações ambientais:
- Descarte inadequado de resíduos sólidos,sujeitando-se a multas que podem variar entre R$ 1 mil até R$ 200 mil
- Contaminação do solo,com penalizações que vão desde R$ 1 mil até R$ 500 mil
A expectativa é que o total arrecadado através das multas aplicadas após essa operação chegue a aproximadamente R$ 1,5 milhão.