Skip to content

Oficina ressalta a ampliação do atendimento às hepatites virais em Roraima.

Oficina de qualificacao para fortalecimento da linha de cuidado das hepatites virais em Roraima 3.jp

Na segunda-feira, 14, a CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde) da Secretaria de Saúde promoveu uma Oficina para capacitar gestores de saúde na criação, implementação e execução da linha de cuidado das Hepatites Virais em Roraima.

O evento, em colaboração com o Ministério da Saúde, ocorrerá até quinta-feira, 17, das 8h30 às 12h e das 14h às 17h, na Faculdade Cathedral, reunindo representantes da Atenção Primária, Atenção Especializada, Vigilância, DSEIs (Distritos Sanitários Especiais Indígenas), unidades prisionais e diversas instituições de saúde.

Conforme a gerente do Núcleo de Controle das Hepatites Virais, Raquel Feitosa, a oficina visa aprimorar estratégias integradas de prevenção, testagem, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com hepatites virais em todo o Estado.

“Um diagnóstico precoce aumenta as chances de evitar complicações como cirrose ou câncer hepático. Essa linha de cuidado nos auxiliará a desenvolver estratégias para alcançar as pessoas que ainda não têm acesso às informações. O preconceito e a dificuldade em atrair a população para as testagens ainda persistem. Queremos promover saúde e combater a transmissão”, afirmou a gerente.

A oficina integra a estratégia nacional de eliminação das hepatites virais como problema de saúde pública no Brasil até 2030, buscando ações articuladas e a qualificação dos profissionais em todos os níveis de atenção à saúde.

Os profissionais também debaterão maneiras de alcançar os grupos mais vulneráveis, como indígenas, imigrantes e pessoas em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é superar as barreiras ao acesso à informação, expandir a testagem e eliminar o estigma que ainda dificulta o combate à doença.

Atuando no município de Bonfim, a médica Nicole Lima também ressaltou a importância da capacitação para o atendimento da população migrante na região de fronteira.

“Essas pessoas estão sempre em movimento e podem sair do nosso radar. A oficina contribui para desenvolver estratégias de abordagem mais eficazes e garantir que o cuidado seja contínuo, mesmo diante dos desafios da mobilidade”, enfatizou.

Plugin WordPress Cookie by Real Cookie Banner
scroll to top