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O que aconteceu com a Level Up, distribuidora de jogos tão famosa no Brasil nos anos 2000?

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Nos primórdios dos anos 2000, a Level Up Games se tornou a porta de entrada para muitos brasileiros no universo dos jogos online, deixando uma marca indelével na memória de diversos gamers. embora a empresa ainda esteja ativa no Brasil e em outros países da América Latina, sua influência na vida cotidiana dos jogadores não é mais tão forte como nas décadas anteriores.

A Level Up Games — frequentemente chamada de LUG! — atua como distribuidora, publicadora e promotora de jogos em toda a América Latina. Hoje, ela opera como um conglomerado que inclui a level Up, a Up’n Beyond e o Hype, esta última sendo uma plataforma dedicada à distribuição e venda direta ao consumidor.

Fundação e Introdução ao Mercado Brasileiro

A trajetória da Level Up teve início nas Filipinas em 2002. A empresa foi criada com o intuito de distribuir e adaptar jogos para o público local, começando sua jornada com o MMORPG Ragnarök Online.

A chegada da Level Up ao Brasil ocorreu em 2004, quando assumiu a responsabilidade pela introdução do icônico MMORPG Ragnarök Online. De acordo com Gláucio Marques, CEO da empresa na época, este foi o primeiro jogo totalmente traduzido para o português brasileiro — incluindo adaptações monetárias para facilitar as transações locais.

“Nosso objetivo é proporcionar entretenimento acessível e promover a democratização dos jogos online”, enfatizou marques.

Lançado oficialmente em junho de 2004, Ragnarök Online foi essential para impulsionar tanto o mercado nacional quanto as operações brasileiras da Level Up. Apesar de ainda existir hoje, esse título não está mais sob gestão da empresa há vários anos.

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A Level Up enfrentou desafios significativos devido à limitada infraestrutura de internet no Brasil durante seu início. (Fonte: Level Up/Reprodução)

Nesse período inicial, um grande obstáculo era levar os games aos jogadores devido à baixa velocidade da internet e à escassez de computadores pessoais. Para superar essa dificuldade,a companhia formou parcerias com LAN Houses por todo o país , além de investir pesadamente em campanhas publicitárias direcionadas ao seu público-alvo.

S segundo Marques, foram mais de 10 mil LAN Houses credenciadas que podiam vender créditos dos jogos diretamente aos consumidores.

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A expansão das franquias também incluiu produtos físicos além do digital no Brasil. (Fonte: Level Up/Reprodução)

nesse contexto surgiram colaborações estratégicas com marcas renomadas como Nestlé — que incluía brindes nos cereais associados aos jogos — e Blockbuster que comercializava produtos relacionados às ofertas da empresa nas lojas brasileiras.

Público-Alvo através das Revistas Físicas

Criada uma base sólida através dessas iniciativas promocionais,a publicação oficial da revista Level Up , lançada em julho de 2006 foi outro passo significativo.Disponível nas bancas do país inteiro,a revista apresentava conteúdos sobre games junto com um CD contendo os títulos disponíveis pela companhia. essa abordagem atraiu consumidores enquanto resolvia problemas relacionados ao tempo necessário para baixar os jogos via internet doméstica lenta.

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A revista oficial se tornou um canal crucial na distribuição dos títulos nos anos iniciais do século XXI.(Fonte:levelup/Reprodução)

Crescimento do Portfólio Game

Diante desse cenário favorável, a LevelUp conseguiu expandir significativamente sua presença no Brasil em uma época onde as redes sociais eram incipientese marketing digital estava apenas começando.através dessa estratégia, surgiram outros grandes títulos como Grand Chase .</ p >

Lançado em agosto de 2006, o Grand Chase se destacou como um dos principais jogos do período. A Level Up tinha a responsabilidade pelo game até 2015, quando a desenvolvedora KOG decidiu encerrar sua distribuição, reintroduzindo a franquia posteriormente em novos formatos .

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