Produto faz parte de uma linha premium e possibilitará à empresa comercializar edições limitadas em território espanhol
A fazenda gaúcha Serra dos Tapes, de Canguçu, onde se fabrica a premiada marca de azeite Potenza, acaba de concluir a produção do novo azeite de oliva extra virgem na região da Andaluzia, a convite da tradicional indústria Almazara Cruz de Esteban.
O local é considerado a capital do azeite no mundo e, agora, terá um produto com toque brasileiro. O negócio fará parte de uma linha premium e possibilitará à marca brasileira comercializar edições limitadas em território espanhol.
Com um investimento de mais de 120 mil euros para o lançamento do azeite “Potenza Olival Jaén”, a expectativa da Fazenda Serra dos Tapes é atingir um faturamento de até R$ 2,5 milhões com a venda da edição limitada de 20 mil garrafas de 250 ml.
A fazenda gaúcha implementou e conduziu in loco todo o processo produtivo. O desenvolvimento foi liderado por Cláudia Santos, proprietária, mestra de lagar e sommelier de azeites da Fazenda Serra dos Tapes.
“Com toda a dinâmica aplicada nesse processo, certamente estamos falando de uma situação inédita para um produtor brasileiro. Além de representar o primeiro grande movimento na direção de internacionalizar nossos negócios, este é um reconhecimento da capacidade do Brasil em produzir azeites premium de alta qualidade, colocando definitivamente nosso país na rota dos melhores azeites do mundo”, destacou a executiva.
O novo azeite foi produzido com a variedade de oliva picual, tradicional na Espanha e já plantada no Rio Grande do Sul. De acordo com a Fazenda, o produto se diferencia com aromas de folha de oliveira, tomate verde, alcachofra e ervas frescas.
“Este picual foi produzido com todos os cuidados necessários para representar os melhores azeites da região de Jaén e, certamente, o que existe de melhor no mundo”, detalha Cláudia. “Para chegar a esse resultado de alta qualidade, a Fazenda Serra dos Tapes adotou no lagar da Almazara Cruz de Esteban os mesmos rigorosos protocolos utilizados em sua produção no Brasil”, informou a nota da Fazenda.
Dentre as técnicas aplicadas, o trabalho de Claudia envolveu a seleção das árvores com as melhores olivas, a escolha do horário ideal para a colheita e a avaliação do tempo correto de espera antes de processar as frutas.
Por Isadora Camargo
