A Prefeitura de Boa Vista lançou, nesta segunda-feira, 31, no Teatro Jaber Xaud, a 3ª Semana Municipal de Conscientização sobre o Autismo. Esta iniciativa reafirma o compromisso da cidade com a inclusão e o bem-estar das pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao longo da semana, diversas atividades serão realizadas para educadores e familiares, visando promover conhecimento, capacitação e acolhimento.

Atendimentos especializados nas instituições educacionais
no momento atual, a rede municipal atende 1.325 alunos autistas nas escolas públicas locais. Este número representa uma parte significativa da Educação Especial. O suporte é oferecido tanto em salas de Recursos Multifuncionais através dos Atendimentos Educacionais Especializados (AEE), quanto em centros especializados como o Centro de Tratamento e Estimulação do Autista (CETEA) e o Centro Municipal Integrado de Educação Especial (CMIEE).

A gerente municipal de Educação Especial, Ana Paula Pinheiro, destacou que essa mobilização é essencial para cultivar empatia e respeito entre todos os envolvidos. “Nossos alunos autistas representam uma parte significativa da nossa rede escolar. É crucial discutirmos abertamente esse tema e trabalharmos na promoção do respeito – que é a temática nacional deste ano”, afirmou ela.“É essential que nossos profissionais estejam bem informados sobre como atender adequadamente esse público para garantir uma educação inclusiva.”
Capacitação profissional para um melhor acolhimento dos estudantes
A programação inclui três noites dedicadas a palestras e duas noites voltadas para oficinas práticas destinadas a professores, cuidadores e pais. O objetivo é aprofundar o entendimento sobre TEA enquanto se proporciona suporte adequado às crianças e adolescentes afetados.

Nesta segunda-feira (31), Patrícia de Assis abordou “Manejo Comportamental Socialmente Preocupante”, enfatizando como identificar gatilhos emocionais que podem levar a crises comportamentais: “Esses comportamentos podem surgir devido ao atraso na fala ou dificuldades sociais; por isso é essencial que educadores saibam reconhecer esses sinais”, explicou.
Gabriel Fernandes também apresentou sua palestra intitulada “Orientações Seguras no Gerenciamento Crises”,onde destacou métodos humanizados para lidar com situações desafiadoras: “Queremos ensinar como gerenciar crises dentro da escola enquanto reintegramos as crianças após esses episódios difíceis”,ressaltou ele.

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< p > Ângela Lopes , professora da Sala Multifuncional da Escola Municipal palmira de Castro , enfatizou quão importante são essas formações : “Lidar com crianças autistas durante momentos críticos preocupa muito as escolas .Precisamos saber agir nessas situações sem causar danos emocionais.” p >
< p >< strong > Famílias compartilham histórias inspiradoras strong > p >
< p > Para muitas famílias , os serviços prestados pela prefeitura têm sido fundamentais . Geiciane Rocha , mãe do pequeno Natan Silva , um garoto de oito anos atendido no CMIEE desde 2021 , relatou os progressos significativos do filho : “Ele tinha dificuldade em aceitar negativas ; demonstrava agressividade . Com apoio psicológico adequado ele evoluiu bastante ; agora compreende melhor as regras.” p >
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< figure class =" image " >< img loading =" lazy " decoding =" async "class =" img-fluid mx-auto d-block "alt=""height=400src=https://boavista . rr.gov.br/storage / Noticias / 2024/OCTUBRE /54423013281_4247583ea6_k.jpgwidth=600/>< figcaption >< em > Adriana Gomes (à esquerda) junto à Geiciane Rocha(à direita),mães ativas nos cuidados aos filhos diagnosticados com TEA.
Ambas reforçam os benefícios proporcionados pelo município.
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< p > Adriana Gomes também expressou gratidão pelo atendimento especializado recebido por sua filha Amanda Vitória,de onze anos: “Ela não falava nem interagia antes; hoje ela conversa muito mais! É emocionante ver seu progresso.” p >
< p >< strong > Investimentos significativos na educação inclusiva strong > p >
< p > A dedicação da prefeitura à educação inclusiva se reflete nos investimentos substanciais realizados até agora: atualmente existem setenta e nove Salas Multifuncionais disponíveis nas escolas urbanas,e também nas rurais ou indígenas,dedicadas ao suporte especializado aos alunos portadores dessas condições.