Ex-senador de Roraima, acusado de ser mandante do assassinato da ex-companheira, deixa presídio após alegar problemas de saúde; decisão gera controvérsia.
O ex-senador Telmário Mota, natural de Roraima, obteve a concessão de prisão domiciliar através de uma decisão judicial, após apresentar argumentos relacionados a dificuldades de saúde. Essa nova ordem substitui a prisão preventiva que ele estava cumprindo desde outubro de 2023,quando foi detido sob a acusação de ser o mandante do assassinato da sua ex-companheira,Antônia Araújo de Sousa,mãe de uma das suas filhas.
A defesa de Telmário argumentou que o ex-deputado enfrenta questões de saúde que requerem cuidados especiais, o que não é compatível com a vida no sistema prisional. O juiz responsável pelo caso atendeu ao pedido, determinando que o réu deverá cumprir prisão domiciliar com monitoramento eletrônico e outras restrições, como a proibição de contato com testemunhas e a necessidade de autorização judicial para saídas.
A decisão gerou uma reação negativa entre os familiares da vítima e diversas organizações sociais, que questionam a concessão do benefício à luz da gravidade das acusações. Antônia foi assassinada em setembro de 2023, em Boa Vista, com um tiro na cabeça. As investigações sugerem que o crime foi encomendado por Telmário,motivado por disputas legais e alegações de abuso sexual feitas pela filha do casal.
Além deste episódio, Telmário Mota enfrenta investigações relacionadas a outros casos que envolvem uso indevido de recursos públicos e violência no contexto familiar. O sistema judicial permanece atento ao cumprimento das restrições impostas durante sua prisão domiciliar.
