Governo de Roraima promove capacitação para atendimento emergencial a alunos neurotípicos e neurodivergentes

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Com a finalidade de qualificar os profissionais que trabalham com estudantes público-alvo da Educação Especial nas escolas estaduais, o Governo de Roraima, por meio da Seed (Secretaria de Educação e Desporto), realizará o Curso de Capacitação: Atendimento Emergencial a Estudantes Neurotípicos e Neurodivergentes.

A formação ocorrerá no próximo sábado, dia 11, das 8h às 12h, no auditório do CAF (Centro Amazônico de Fronteiras) da UFRR (Universidade Federal de Roraima). O público-alvo inclui cuidadores escolares, professores auxiliares e militares que atuam nas escolas da rede estadual.

Segundo o secretário adjunto de Gestão do Sistema Educacional da Seed, Edson Mendonça, a iniciativa atende a uma demanda crescente da rede estadual de ensino.

“A falta de formação específica para lidar com situações emergenciais envolvendo estudantes com transtorno do espectro autista e outras manifestações de neurodivergência acarreta impactos pedagógicos, sociais, psicológicos, jurídicos e até financeiros. Por isso, buscamos ampliar a qualificação dos servidores para que estejam cada vez mais preparados a responder às necessidades dos nossos estudantes”, ressaltou.

A proposta do curso é capacitar os profissionais para atuarem de forma mais efetiva em crises ou em outras situações que envolvam estudantes neurotípicos e neurodivergentes no ambiente escolar.

A capacitação será conduzida por Leiniz Guttier, idealizadora do 1° CAPI-TEA (Curso de Atendimento a Autistas do Estado de Roraima), iniciativa que oferece formação e atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista em situação de crise.

“Agora a capacitação chega à Secretaria de Educação com uma proposta ampliada, incluindo um módulo de primeiros socorros em atendimento à Lei Lucas, que prevê a obrigatoriedade de formação para professores e funcionários. O CAPI-TEA, que coordeno, tem como objetivo treinar e fortalecer a rede de apoio, preparando as escolas para um atendimento mais humano, seguro, inclusivo e bem-informado sobre o autismo”, afirmou Leiniz.

O evento também terá a participação de uma terapeuta convidada, que falará sobre a importância da saúde mental de professores, cuidadores e equipes escolares, reforçando a necessidade de equilíbrio emocional entre os profissionais na linha de frente da educação.

Lei Lucas

A Lei nº 13.722/2018 (conhecida como Lei Lucas) determina a obrigatoriedade de cursos com noções básicas de primeiros socorros para professores e funcionários de escolas e creches, públicas e privadas. A intenção é que esses profissionais saibam agir adequadamente em situações de emergência, prestando os primeiros atendimentos até a chegada de socorro médico especializado.

Essa ação pode contribuir para salvar vidas ou reduzir os danos em casos de acidentes ou outras ocorrências com estudantes nas dependências das escolas, quando for necessário o uso de primeiros socorros.

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