Elize Matsunaga virou motorista de aplicativo? Saiba como ela está após os acontecimentos em Tremembé

Em julho de 2012, Elize Matsunaga ganhou notoriedade nacional após um crime brutal. Na época, era esposa do empresário Marcos Kitano, então diretor-executivo da Yoki; ela foi acusada de assassiná-lo e esquartejar o corpo. Condenada, foi enviada ao presídio de Tremembé — e tornou-se uma das protagonistas da série homônima produzida pela Prime Video.

Condenada a 26 anos de prisão, cumpriu cerca de 10 anos em regime fechado antes de obter liberdade condicional. E, segundo Ulisses Campbell, autor da obra que inspirou a série, Matsunaga hoje leva uma vida discreta, chegando a trabalhar para um aplicativo de transporte por algum tempo.

Elize Matsunaga virou motorista de aplicativo?

De acordo com Campbell, Elize atualmente mora em Franca, no interior de São Paulo. Para se sustentar, chegou a fazer corridas pela plataforma TaxiMaxim, que pode ser vista como uma concorrente local da Uber. A informação foi confirmada pela própria empresa à CNN Brasil, em 2023.

• Em nota, a empresa afirma que exige apenas Carteira Nacional de Habilitação, um veículo em bom estado e que o motorista tenha mais de 18 anos e documentos em dia;
• Assim, Matsunaga, embora tenha antecedentes criminais, atendia a todos os requisitos para trabalhar como motorista;
• A plataforma também declarou que ela possuía boa avaliação e não havia reclamações de usuários;
• No TaxiMaxim, Matsunaga deixou de usar o sobrenome do marido e voltou a se identificar como Elize Araújo;
• Por estar em liberdade condicional, ela é responsável por prover seu próprio sustento.

Embora tenha trabalhado algum tempo como motorista, Elize abandonou a atividade há alguns anos. A repercussão na imprensa tornou difícil sua permanência na função. Atualmente, ela dedica-se à confecção de roupas e acessórios para animais de estimação.

Elize Matsunaga segue distante da filha

Mesmo tentando reconstruir a própria vida, Elize Matsunaga permanece afastada da filha, que hoje tem 15 anos. A criança foi entregue aos avós paternos após o assassinato de Marcos e não teve contato com a mãe biológica desde a prisão e o julgamento.

Os pais de Marcos preferem manter distância, dizendo que a jovem só poderá decidir sobre retomar o contato com a mãe quando atingir a maioridade. Elize buscou judicialmente o direito de acompanhar o desenvolvimento da filha, mas nunca obteve autorização para visitá-la nem para restabelecer o vínculo legal de maternidade.

A série Tremembé tende a complicar a situação da ex-detenta, pois revisita publicamente um caso de grande repercussão. A própria autora do crime falou sobre os fatos em 2021, quando declarou arrependimento na série Elize Matsunaga: Era uma Ver um Crime, produzida pela Netflix.

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