É HOJE! Mormaço Cultural 2025 inicia suas atividades no Teatro Municipal

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Em uma ação conjunta que une acolhimento e conscientização, o Programa Dedo Verde e estudantes de Psicologia da Universidade da Amazônia (UNAMA) promoveram nesta quinta-feira, 11, um espaço de escuta e reflexão para os integrantes. A iniciativa ocorreu na sede do programa e reforçou a urgência de discutir saúde mental e conexões reais, criando um vínculo autêntico com as pessoas.

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“Aqui no programa, todos são acolhidos. Eles têm quem procurar e receber ajuda”, destaca Elohana

Em um depoimento tocante, a gerente do Dedo Verde, Elohana Carvalho, salientou a importância da parceria com os acadêmicos de Psicologia da UNAMA. A ação vai muito além de uma simples colaboração institucional: é um canal de esperança e acolhimento para os participantes.

“Quanto mais parcerias especializadas tivermos, melhor. Sabemos que nossos adolescentes têm seus direitos violados e muitos não estão cientes disso. Temos casos de depressão, falta de cuidado, amor e atenção. Às vezes, em suas vidas, eles entendem esse abandono como normal”, relatou.

Apoio e acolhimento

Para Elohana, é crucial romper esse ciclo e alterar essa percepção. Essas iniciativas servem como um farol, mostrando a esses jovens que não estão sozinhos. “Aqui no programa, todos são acolhidos. Eles têm quem procurar e receber ajuda. E esse é o nosso papel ao trabalhar com o social”.

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“Eles acabam se perdendo e deixando de fazer coisas que realmente gostariam para passar muito tempo no celular”, explica Raphaela

Raphaela Queiroz, jornalista e estudante de Psicologia da UNAMA, faz parte de um grupo de estágio focado no social que tem levado palestras e oficinas a diversos projetos. Segundo ela, a proposta da conversa com os adolescentes foi abordar um tema urgente da contemporaneidade: a qualidade de nossas interações.

“Nosso objetivo é mostrar a importância de conexões reais com as pessoas. Sabemos que a adolescência é uma fase complicada, difícil e desafiadora. Eles acabam se perdendo e deixando de fazer coisas que gostariam realmente, em vez de ficar muito tempo no celular, não prestando atenção ou não olhando nos olhos do outro durante uma conversa”, explicou.

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“É importante mostrar aos adolescentes que existe vida além do celular”, disse Raphaela

Raphaela foi incisiva ao afirmar que o objetivo não é demonizar a tecnologia, mas sim promover o equilíbrio. “A ideia não é que eles parem de usar o celular, mas que tenham consciência do tempo que passam e comecem a se policiar. É fundamental mostrar aos adolescentes que existe vida além do celular”.

Encontros que mudam vidas

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“Por causa da conversa, quero fazer mais atividades como ir à academia, participar de roda de capoeira ou lutar Muay Thai”, relata Ana

Ana Clara, 16 anos, e há dois no Programa Dedo Verde, encontrou na palestra sobre conexões reais um incentivo para superar a timidez e abraçar novas oportunidades. Com entusiasmo, ela compartilhou como a atividade a impactou.

“A dinâmica me ajudou a perceber que às vezes pensamos demais. Vi muita gente que queria participar, mas ficou com vergonha. É bom se soltar um pouco, criar coragem. Por causa da conversa, quero fazer mais atividades como ir à academia, participar de roda de capoeira ou lutar Muay Thai. Gosto muito de me movimentar, fazer esportes e isso ajuda muito a aproveitar melhor a vida”, contou.

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“Vou lembrar dessa atividade toda vez que sentir falta de alguma coisa, da conexão de conversar com alguém”, conta João

Com quatro anos de participação no Dedo Verde, o membro João Paulo, 17 anos, vê o programa como parte de sua rotina. Para ele, a conversa com os estudantes da UNAMA ressoou como uma mensagem reflexiva sobre sua própria experiência.

“Passamos grande parte do dia conectados virtualmente, com o celular. Acredito que muitos têm seus motivos, pois às vezes a pessoa pode ser antissocial. Vou lembrar dessa atividade sempre que sentir falta de algo, da conexão de conversar com alguém. Também posso ensinar outros, passando essas informações adiante”, destacou.

*Supervisionado por Shirleia Rios*

Fonte: Prefeitura de Boa Vista – RR

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