Diniz altera, e Del Valle pressiona. O cartão vermelho arruinou os planos de Fernando Diniz, que teve que sacar GB para preencher a lateral com Victor Luis. Assim que o jogo começou, os equatorianos voltaram a pressionar os cariocas: primeiro, Briones arriscou de longe e obrigou Léo Jardim a realizar uma defesa espetacular, enquanto Carabajal, logo em seguida, chutou para fora.
Léo Jardim faz milagre. O Del Valle teve duas chances de ouro consecutivas para abrir o placar, mas parou na trave e em um goleiro providencial. O perigo começou quando Spinelli recebeu um cruzamento de Cortez e cabeceou no travessão do Vasco. A jogada continuou, e em novo lançamento para a área, Ibarra finalizou, a bola desviou em Lucas Freitas e quase tirou Léo Jardim de ação — o camisa 1, no entanto, conseguiu realizar um milagre e espalmou.
Mandantes insistem pelo alto e são recompensados. Os donos da casa continuaram pressionando os comandados de Diniz, explorando o jogo aéreo… e tiveram sucesso. Já nos acréscimos, Guagua mergulhou de peixinho e viu Léo Jardim espalmar antes de Carabajal, no rebote, empurrar para as redes: 1 a 0.
Del Valle, em grande fase, faz dois gols em dois minutos. Os equatorianos voltaram dos vestiários elétricos diante de um Vasco que retornou com Maurício Lemos no lugar de Nuno Moreira para formar um trio na zaga. Não deu certo: o Del Valle fez dois gols em dois minutos. O 2 a 0 saiu com Mercado, que aproveitou toque de cabeça de Spinelli, dominou no peito e, com muita categoria, superou Léo Jardim. O terceiro foi marcado praticamente no lance seguinte — e justamente com Spinelli, que recebeu um cruzamento rasteiro da esquerda e, entre os zagueiros, tocou para o fundo do gol: 3 a 0.

Você se lembra deles? Cazares e Jhegson Méndez entram. O ex-meia do Corinthians e o ex-volante do São Paulo foram acionados na parte final do confronto em Quito por Javier Rabanal. Cazares entrou no lugar de um inspirado Guagua, enquanto Méndez substituiu Alcívar, que já tinha recebido cartão amarelo.