Carol Santiago conquista o tricampeonato mundial dos 100 m costas em Singapura.

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A nadadora Carol Santiago conquistou o primeiro ouro do Campeonato Mundial de Natação Paralímpica de 2025, realizado em Singapura. Na manhã deste domingo (21), na final dos 100m costas da classe S12 (baixa visão), ela fez 1min09s42 e garantiu a primeira posição, assegurando assim o tricampeonato na prova.carol santiago conquista o tricampeonato mundial dos 100 m costas

A britânica Ela Letton-Jones ficou em segundo lugar, com 1min12s44, seguida pela também britânica Carroll, que fechou em 1min12s97.

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O ouro no país asiático foi a 20ª medalha de Carol em mundiais. São 14 ouros, 4 pratas e dois bronzes obtidos em Londres 2019, Ilha da Madeira 2022, Manchester 2023 e Singapura 2025.

Para este mundial, Carol optou por disputar um número menor de provas do que em edições passadas, inscrevendo-se apenas nas três provas em que foi campeã nos Jogos Paralímpicos do ano passado. Além dos 100m costas, ela também competirá nos 50m livre e 100m livre, provas nas quais é tricampeã mundial.

Mais cinco pódios

Além do ouro de Carol, o Brasil faturou outras cinco medalhas na abertura do evento. Alessandra Oliveira, de 17 anos, também sagrou-se campeã mundial, estabelecendo novo recorde nos 100m peito da classe SB4 com 1min43s21. A marca anterior pertencia à norueguesa Sarah Louise Rung, registrada em julho de 2014, na Noruega. A prata ficou com a italiana Giulia Ghiretti (1min52s47) e o bronze com a espanhola Berta Garcia Grau (1min56s23). Em sua estreia em mundiais, Alessandra é a atleta mais jovem da delegação e iniciou no esporte em 2018, na Escola Paralímpica de Esportes do CPB, no ano em que o projeto começou.

A mineira Patrícia Pereira conquistou o bronze nos 50m peito da classe SB3, com 57s70. O ouro foi da italiana Monica Boggioni (53s95) e a prata, de Mira Larionova, competindo como Atleta Paralímpica Neutra, com 56s33. Na mesma prova, a fluminense Lidia Cruz terminou em sétimo lugar, com 1min02s02.

O carioca Thomaz Matera faturou o bronze nos 50m livre da classe S11 (cegos), com 26s11. O ouro saiu para o tcheco David Kratochvil (25s52) e a prata para o espanhol Mahamadou Dambelleh Jarra (25s88). Outro bronze do dia foi de Samuel Oliveira, nos 50m livre da classe S5 (deficiência físico-motora), com 31s67. O ouro foi do chinês Jincheng (30s11) e a prata, do ucraniano Artem Oliinyk (31s41).

A delegação brasileira também celebrou a prata do paulista Gabriel Bandeira nos 200m livre da classe S14 (deficiência intelectual), com 1min52s03. O ouro ficou com o britânico Ellard Willian Ellard, que bateu o recorde mundial com 1min51s08, e o bronze com o canadense Nicholas Bennett (1min53s97).

Brasil em Singapura

A delegação do Brasil no Campeonato Mundial de Singapura, que ocorre de 21 a 27 de setembro, é formada por 29 nadadores — 16 homens e 13 mulheres — vindos de sete estados (MG, PA, PE, PR, RJ, SC e SP).

No último Mundial da modalidade, em Manchester 2023, na Inglaterra, o país subiu 46 vezes ao pódio, somando 16 ouros, 11 pratas e 19 bronzes, e ficou na quarta posição do quadro de medalhas, atrás de Itália, Ucrânia e China. A melhor campanha brasileira em Mundiais foi na Ilha da Madeira, Portugal, em 2022, quando o país encerrou a disputa com 53 medalhas ─ 19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes ─ e terminou em terceiro no quadro de medalhas.

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