A equipe masculina de basquete do Brasil enfrenta a Argentina na final da AmeriCup neste domingo (31), às 21h10 (horário de Brasília). Os brasileiros garantiram sua vaga na disputa pelo título após uma vitória emocionante sobre os Estados Unidos, no último sábado (30), com o placar de 92 a 77.
A vitória diante dos norte-americanos foi marcada pela excepcional performance do Brasil no último dos quatro períodos. A seleção verde e amarela anotou 34 pontos contra apenas nove dos oponentes, que estavam com uma vantagem de 20 pontos logo após o intervalo.
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O destaque da vitória brasileira foi o armador Yago, que fez 25 pontos e 12 assistências. Os alas Lucas Dias (18 pontos e 13 rebotes) e Bruno Caboclo (20 pontos – 11 no último período – e nove rebotes) também brilharam em quadra.
“A equipe mostrou uma incrível força mental. Enfrentar os Estados Unidos e estar 15 pontos atrás foi um desafio e tanto. O que mais me enche de orgulho é a parte psicológica desse grupo. É um time jovem, preparado para triunfar em momentos difíceis,” celebrou o armador Vitor Benite em uma declaração ao site da Federação Internacional de Basquete (Fiba).
“Considero que foi nossa maior virada desde que entrei para a seleção brasileira. A energia no ginásio foi contagiante e acredito que todos sentiram isso. Sinto um imenso orgulho, mas não estamos satisfeitos. Temos um desafio pela frente,” comentou o armador Georginho, também ao site da Fiba.
A final deste domingo revive a disputa da última AmeriCup, realizada em Recife há três anos, na qual os argentinos saíram vitoriosos por 75 a 73. Dentre os jogadores que estão na Nicarágua, quatro participaram daquela campanha: Yago, Lucas Dias, Benite e Georginho. Os hermanos já venceram o Brasil na decisão de 2011, quando foram anfitriões do torneio.
O Brasil não conquista a Copa América de basquete masculino desde 2009, quando faturou o título em Porto Rico, derrotando os donos da casa. O país possui quatro conquistas na competição, ocupando o segundo lugar entre os maiores vencedores, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam sete títulos. Os argentinos têm três e podem igualar-se aos brasileiros.