Neste domingo, 18, foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), por meio do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS Boa Vista), promoveu uma caminhada para conscientizar sobre o tema.
A iniciativa faz parte das ações do Maio Laranja, que intensificam as atividades. Também houve distribuição de panfletos e ações de conscientização entre os transeuntes. A abordagem do CREAS é conscientizar a sociedade de que essa questão é responsabilidade de todos.

“A ideia é mobilizar as famílias e dialogar sobre o tema. É uma forma de a população conhecer tanto a campanha, que ela existe na nossa cidade, quanto os canais de denúncia e a quem recorrer. Fazemos da população um multiplicador das ações da nossa campanha, o que dá visibilidade à proteção das garantias dos direitos da criança e do adolescente”, explicou a gerente do CREAS, Ana Gabriela Bento.
Ao longo do ano, o CREAS desenvolve um trabalho de acolhimento junto a crianças e adolescentes vítimas de abuso ou exploração sexual, oferecendo uma equipe multidisciplinar com atendimento individualizado e em grupo de forma humanizada.

Bianca Vieira, de 19 anos, que caminhava no parque com a família, aprovou a iniciativa como forma de conscientização da população. “Me preocupo muito com a proteção, inclusive porque na família somos todas meninas. Achei importante que elas viessem a um espaço público. É muito bom orientar a população sobre esse assunto”, garantiu.
As ações do CREAS alcançam diversos pontos, entre eles: terminais de ônibus, praças, feiras livres e ruas da cidade, como forma de sensibilizar e esclarecer sobre a importância de garantir o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, de forma livre, protegida e com segurança em relação aos seus direitos.

Como surgiu o dia 18 de maio?
A data foi instituída pela Lei Federal nº 9.970 e escolhida em razão do caso envolvendo Araceli Aragão, crime que comoveu toda a nação brasileira em 1973. Na ocasião, a menina de oito anos foi cruelmente assassinada após ser abusada sexualmente em Vitória (ES).
