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Bancada ruralista critica medidas do governo para conter inflação de alimentos

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Para o grupo, as iniciativas são “pontuais e ineficazes”

A bancada ruralista criticou o pacote de medidas anunciado nessa quinta-feira (6/3) pelo governo federal para tentar conter a inflação dos alimentos no país. Para o grupo, as iniciativas são “pontuais e ineficazes”.

Em nota divulgada na manhã desta sexta-feira (7/3), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) — que apresentou uma série de propostas em ofício ao governo na semana passada — disse que a redução mais eficiente para combater os preços altos dos alimentos é a “colheita da safra brasileira” e a “correção de ações que impactam diretamente o custo de produção no Brasil”.

A frente disse que as medidas anunciadas não serão eficazes para efeito imediato, justamente por aumentar o gasto de recurso interno ao zerar impostos para importação e por não apresentar reforço ao apoio da produção brasileira.

Cada vez mais oposicionista ao Executivo, principalmente ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a FPA ressaltou que a inflação não é causada por falta de oferta de alimentos e disse que o governo tentar “criar a narrativa de buscar soluções, quando o problema está concentrado no seu próprio desequilíbrio fiscal, responsável por onerar os custos e por alavancar a inflação”.

A bancada apontou que o governo tenta transferir o “ônus de bancar o desequilíbrio do gasto público” para os produtores rurais, e salientou que isso não fará a comida ficar mais barata.

A FPA reforçou a necessidade de iniciar as tratativas do novo Plano Safra 2025/26, “com a garantia de implementação total de recursos, do acesso pleno e com juros adequados aos produtores rurais brasileiros”. Na nota, a bancada cobra retorno do governo sobre as “medidas estruturantes de curto e médio prazo” apresentadas na semana passada.

Por Rafael Walendorff

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