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Autismo: entenda os impactos do diagnóstico tardio em adultos

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Desde a sua infância, Beatriz Lamper Martinez, uma nutricionista de 48 anos, sempre se destacou por suas particularidades que, até pouco tempo atrás, eram difíceis de compreender. ebcebc

Uma Infância Marcada pela Sensibilidade

Na juventude,sua mãe a descrevia como uma criança extremamente sensível e madura para a idade,que se envolvia emocionalmente com as dificuldades dos adultos.

Desafios nas Relações Interpessoais

A adolescência de Beatriz foi marcada por um círculo social restrito e essa situação perdura até os dias atuais. Ao longo da vida adulta,ela enfrentou diversos obstáculos nas interações sociais e manteve poucos laços duradouros.


Brasília (DF) 02/04/2025 - A nutricionista Beatriz Lamper Martinez foi diagnosticada com TEA aos 47 anos. Foto: Beatriz Lamper Martinez/Divulgação

Beatriz Lamper Martinez recebeu o diagnóstico de TEA aos 47 anos.Foto:Beatriz Lamper Martinez

A Busca pelo Diagnóstico

No mês passado do ano anterior, ela recebeu o diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA). Em uma entrevista àAgência Brasil,compartilhou que procurou esse diagnóstico após lutar contra depressão e ansiedade desde 2013 sem sucesso. “Mudava os medicamentos ou aumentava as doses sem nunca alcançar estabilidade”, revelou.

h4>A Identificação Pessoal através das Relações

A compreensão sobre seu comportamento surgiu através de um relacionamento com o pai de uma criança autista. “Com o tempo, comecei a me identificar com as informações sobre o transtorno”, disse ela.

“Após oito meses explorando essas informações e buscando mais conhecimento sobre o assunto, procurei um psiquiatra especializado. inicialmente recebi um diagnóstico clínico de TEA. No fundo já suspeitava disso e fiz testes neuropsicológicos em uma clínica especializada que incluíam exames diversos como entrevistas e desenhos. O resultado confirmou que sou autista nível 1 de suporte”, compartilha Beatriz.

Novo Entendimento das Crises Emocionais

A confirmação do diagnóstico ajudou-a a perceber que suas crises não eram apenas consequências da ansiedade ou depressão. “Na literatura é comum encontrar relatos sobre mulheres diagnosticadas tardiamente apresentando altos níveis de ansiedade na vida adulta”. Atualmente reconhece suas crises sob uma nova luz devido ao entendimento proporcionado pelo diagnóstico.

“Sinto-me exausta hoje em dia. Não consigo me levantar porque estou em crise”. Antes pensava ser um sinal inicial da depressão retornando; agora sei que é apenas uma crise”, reflete ela ao considerar como seu entendimento mudou após receber o diagnóstico.”O reconhecimento trouxe liberdade para entender por quê enfrento tantas oscilações emocionais”, acrescenta.

  

“Quando recebi meu diagnóstico houve alívio imediato – era como se finalmente pudesse ver minha vida sob outra perspectiva,” diz ela ao relatar seus sentimentos iniciais após saber do transtorno.
“Antes pensava no sentido da vida dessa forma tão negativa… Agora percebo simplesmente sou diferente e preciso aprender a lidar melhor comigo mesma.” Contudo logo surgiram desafios sociais complexos relacionados à aceitação desse novo entendimento dentro da família onde apenas sua irmã está ciente do seu estado atual.”

  

  

“Infelizmente nossa sociedade ainda não está totalmente preparada para isso,” lamenta.Beatrice.”Algumas pessoas próximas mostraram resistência ao meu novo status diagnósticos,oque realmente me surpreendeu.Mas precisamos aceitar isso pois faz parte da realidade.” Ela também fez ajustes no trabalho solicitando mudanças na rotina devido à alta carga sensorial presente no ambiente profissional.A chefe atendeu seu pedido transferindo-a para um setor administrativo mais tranquilo.Ela também entrou com solicitação formal para reconhecimento como PCD [Pessoa Com Deficiência] visando garantir seus direitos.”
  

  
  
  
  
   

Cecilia Avila Recebe diagnóstico Tardio aos 23 Anos!

Cecilia Avila – Uma Nova Perspectiva Sobre Autismo na Adolescência:

brasília (DF) 02/
04/
2025 -
Cecilia Avila , publicitária , recebeu diagnostico
de TEA ⁤aos
23 anos.
Foto:
Cecilia Avila/
Divulgação

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