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Al Hilal supera o City como o Fluminense e traz desafios já conhecidos pelo time de Renato Gaúcho no Mundial.

Al Hilal bate o City 'a la Fluminense' e impõe dificuldades que time de Renato Gaúcho já enfrentou no Mundial

Koulibaly marcou o terceiro gol do Hilal — Foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

Dia de zebra no Mundial de Clubes. Após a classificação do Fluminense sobre a Inter de Milão, o Al-Hilal venceu o Manchester City, de virada, e disputará as quartas de final com a equipe carioca na sexta-feira. Depois de sair atrás no placar, os árabes viraram o jogo, cederam novamente o empate, mas na prorrogação garantirão a vaga de maneira emocionante. Final: 4 a 3 em Orlando, para a festa dos torcedores da Arábia Saudita que gritaram do começo ao fim no Camping World.

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Os brasileiros Marcos Leonardo, duas vezes, e Malcolm, brilharam com os gols para o Al-Hilal nos momentos mais importantes do jogo. O zagueiro Koulibaly, de cabeça também deixou o dele. O City saiu na frente com Bernardo Silva. Haaland tentou a reação, mas saiu no fim, machucado, e a melhor chance foi aproveitada por Foden, que começou no banco. Não foi suficiente. O Al-Hilal jogou como o Fluminense diante dos europeus e impõe um dilema para o duelo com o time de Renato Gaúcho.

Nos embates com times considerados menos imponentes, contra Mamelodi Sundows, da África do Sul, e sobretudo o Urawa Red, da Coréia do Sul, a equipe das Laranjeiras tentou propor mais o jogo e acabou surpreendida em sua defesa, mas selou a classificação para o mata-mata. Em mais um jogo entre uma equipe da Europa e uma teoricamente mais fraca, os árabes fizeram como o próprio Fluminense mais cedo e apostaram em uma estratégia de atrair o City para próximo de sua área, onde havia uma linha de cinco e uma de quatro próximas, para sair em velocidade e trazer muita dificuldade. Resta saber se na fase seguinte vão voltar ao estilo próprio, mais ofensivo, ou fazer um jogo de contra-ataque de novo.

Inzaghi dá orientação a Kaio Cesar durante a partida — Foto: CHANDAN KHANNA / AFP
Inzaghi dá orientação a Kaio Cesar durante a partida — Foto: CHANDAN KHANNA / AFP

Espelhado no City, o técnico Inzaghi abria seus pontas e laterais, que conseguiam vantagem no um contra um e atacavam o espaço vazio de uma defesa que jogava muito adiantada. O Hilal conseguiu assustar mais por ali, onde joga o zagueiro Gvardiol, do lado esquerdo. A principal arma árabe era Kanno, que teve algumas chances de arrancada e cruzamento. Aí apareceu a estrela de Malcom, levando a melhor acelerando pela direita. Após finalização, Marcos Leonardo estava no lugar certo para marcar de cabeça. O City parou de jogar e veio a virada. Malcom arrancou novamente e foi lançado em contra-ataque sobre a linha alta do City, em um jogo de transição fulminante. Golaço do brasileiro, que sentiu dores musculares e precisou ser substituído pouco tempo depois.

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No segundo tempo, Guardiola chamou Rodri para o lugar de Gundogan, em busca de um controle que o City não tinha da partida. O time igualou com Haaland, após jogada pela ponta esquerda de Doku, o que mais corria. O jogo ficou aberto. Kanno errou cabeçada fácil e perdeu gol para o Hilal sozinho na pequena área. A bola parada virou a principal arma dos dois lados e foi o que deu vantagem final ao Al-Hilal. O City respondeu com uma bola na trave. No rebote, Haaland empurrou para o gol, mas a zaga tirou em cima da linha. Guardiola ainda mandou o que tinha de melhor e Foden era a última cartada. O meio-campista deixou tudo igual novamente após cruzamento de Cherki. Mas também em bola levantada, Marcos Leonardo aproveitou rebote dado por Ederson e deu números finais ao jogo.

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