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Aderr realiza treinamento sobre pragas quarentenárias no Sul de Roraima.

PRODUCAO DE CITROS 2

A Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) realizou, nos dias 28 e 29 de maio, um curso teórico e prático sobre o manejo de pragas quarentenárias que impactam a citricultura. A capacitação foi direcionada a engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas das UDAs (Unidades de Defesa Agropecuária), do Iater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural) e das secretarias municipais de Agricultura dos municípios de São Luiz do Anauá, São João da Baliza e Caroebe, localizados no Sul do Estado.

O objetivo do treinamento foi qualificar profissionais para fortalecer a cadeia citrícola da região, orientando os produtores sobre as medidas preventivas e estratégias de controle de pragas que afetam diretamente a produtividade e a qualidade de frutas como laranja e limão tahiti.

Entre as pragas discutidas no curso, destacam-se a Candidatus Liberibacter spp., causadora do Greening (Huanglongbing), considerada uma das doenças mais devastadoras da citricultura mundial; a mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae); e o cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri. Essas pragas são tratadas como quarentenárias e requerem atenção especial dos órgãos de defesa agropecuária, pois sua introdução ou disseminação pode ameaçar toda a lavoura.

Os participantes também receberam orientações sobre como identificar visualmente os sintomas, os protocolos de notificação obrigatória e os procedimentos legais para contenção e erradicação das pragas, seguindo as diretrizes do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).

Conduzido pelos engenheiros agrônomos da Aderr, Capitulino Leite e Washington da Silva, o curso representa um passo significativo na formação técnica das equipes que atuam diretamente na produção cítrica regional.

“Com este treinamento, os profissionais estarão mais capacitados para identificar precocemente os focos de infestação e guiar os produtores sobre o manejo adequado, prevenindo prejuízos econômicos e riscos à sanidade vegetal”, destacou Marcos Prtil, diretor de Defesa Vegetal da Aderr.

A Aderr enfatizou que o controle efetivo dessas pragas depende de vigilância contínua, da adoção de boas práticas agrícolas e do uso responsável de defensivos, sempre aliado à educação sanitária dos produtores.

A citricultura é uma atividade em crescimento no Sul de Roraima, apresentando grande potencial econômico e social. Com ações assim, a Aderr procura assegurar a sustentabilidade da produção local, aumentar a segurança fitossanitária e preparar o estado para atender às exigências de mercados cada vez mais rigorosos. A meta é transformar a região em um exemplo de produção de citros saudáveis e livres de pragas, gerando renda e fortalecendo a agricultura familiar.

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