Mães fazem touquinhas divertidas para bebês prematuros.

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Entre monitores, incubadoras e olhares atentos da equipe médica, as mães dos bebês prematuros da UTI Neonatal encontraram um motivo a mais para sorrir com o Dia da Touca Maluca.

Como parte das comemorações da Semana da Criança, em alusão ao Dia das Crianças, o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth promoveu uma versão especial e adaptada do Dia do Cabelo Maluco.

A iniciativa nasceu do desejo de levar um pouco de alegria às mães de bebês prematuros e proporcionar um momento de descontração e fortalecimento do vínculo com seus filhos. As touquinhas, feitas manualmente pelas próprias mães, ganharam cores, fitas e enfeites criativos, deixando os pequenos ainda mais encantadores.

“Compramos o material e perguntamos se as mães topariam; rapidamente aceitaram, se empolgaram, começaram a pesquisar vários modelos de touquinha para fazer para os seus bebês e isso também, além de mantê‑las ocupadas e ajudar a esquecer um pouco os problemas hospitalares, deixou as crianças, os bebês, super fofinhos”, contou o diretor‑geral da maternidade, Manuel Roque.

Eliane Policarpo é mãe do pequeno Theo Benício, de 2 meses e dois dias, que está internado na UTI Neonatal do HMI. Ela foi uma das que abraçou a ideia com entusiasmo.

“Eu sempre gostei dessa temática de cabelo maluco. Já fiz inclusive no meu trabalho. Aqui na UTI foi muito divertido, porque incluiu também os prematuros; foi bem bacana”, contou.

Márcia Sartor, coordenadora do Método Canguru, ressaltou o valor simbólico da atividade para as mães.

“O processo de internação é muito estressante. Às vezes o bebê está bem, às vezes não. Então esse momento de interação e diversão, confeccionando as touquinhas, foi muito importante. Não é apenas uma touca maluca ou uma foto. É o ato de criar algo com amor, de estar presente, de enviar uma lembrança à família, de se sentir parte do cuidado do seu bebê”, disse.

Na UTI Neonatal

O Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth é a maior maternidade do Brasil em número de partos e referência regional em atendimento materno‑infantil humanizado, recebendo pacientes de Roraima, Amazonas, Pará, Venezuela e Guiana.

Atualmente, a taxa de ocupação da UTI é de 62%, com 41 bebês internados entre leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e UCI (Unidade de Cuidados Intermediários), um equilíbrio que reflete o trabalho contínuo de prevenção, acolhimento e agilidade nos fluxos de atendimento.

“Temos uma UTI de ponta, com equipamentos de alta tecnologia e profissionais capacitados para atuar em terapia intensiva e, ao mesmo tempo, contamos com a melhor tecnologia: a tecnologia humana, humanizada, que é o método canguru, como estratégia para fortalecer o vínculo afetivo entre o bebê e os pais”, pontuou Márcia Sartor.

Entre setembro de 2024 e setembro de 2025, o HMI registrou uma redução de 48,8% na taxa de ocupação, resultado das melhorias nos fluxos internos e da ampliação da capacidade de atendimento.

A unidade conta atualmente com 294 leitos de enfermaria, 66 leitos de UTI Neonatal e 6 leitos de UTI Materna, além de blocos especializados em alto risco, parto, puerpério e cirurgias.

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