Deputado Nicoletti defende isenção do IR até R$ 5 mil e critica compensação do governo

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Parlamentar de Roraima apoia ampliação da faixa de isenção, mas rejeita proposta de aumento de impostos sobre altas rendas como forma de compensação.

Defesa da isenção para trabalhadores

O deputado federal Nicoletti (União-RR) manifestou apoio ao projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com salários de até R$ 5 mil mensais. A proposta está em discussão na Câmara e prevê que a compensação aconteça por meio de maior tributação sobre rendas anuais acima de R$ 600 mil.

Segundo Nicoletti, a medida já era uma pauta antiga do Legislativo, inclusive com sugestões para ampliar a faixa até R$ 6 mil. “Somos totalmente favoráveis a isentar o trabalhador de mais esse peso tributário. O problema está na compensação que o governo propõe. Taxar empresários e investidores é uma falsa solução que vai gerar fuga de capitais, desemprego e, no fim, a conta vai acabar chegando ao cidadão comum”, afirmou.

Críticas à compensação e alternativas propostas

Para o parlamentar, a solução para custear a desoneração não deve vir do aumento de impostos, mas de cortes em despesas consideradas excessivas. Entre os exemplos citados estão o fundo eleitoral, a Lei Rouanet, viagens oficiais da primeira-dama Janja e os gastos com a COP30.

“Hoje poderíamos compensar retirando recursos do fundo eleitoral, que representa uma gastança bilionária em campanhas; da Lei Rouanet, que deveria apoiar artistas locais, mas privilegia grandes artistas; das viagens da primeira-dama; e da COP30, que consome milhões sem trazer benefícios diretos ao povo e ainda abre espaço para corrupção”, ressaltou.

Críticas à política tributária

Nicoletti também classificou a atual política econômica como uma “política tributária abusiva”. Ele acusou o governo de criar novos impostos em ritmo acelerado e de penalizar o setor produtivo.

“A cada 40 dias surge um novo imposto nesse desgoverno petista. Não podemos aceitar essa gastança sem limites e, ao mesmo tempo, penalizar aqueles que geram emprego e renda. O caminho é aliviar a carga sobre o trabalhador e cortar privilégios e desperdícios do próprio Estado”, concluiu.

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