A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) revogou o segundo cartão amarelo recebido pelo atacante Gonzalo Plata, do Flamengo, durante a vitória por 2 a 1 contra o Estudiantes, na última quinta-feira (18), no Maracanã, nas quartas de final da Libertadores.
Com essa decisão, o equatoriano está à disposição do técnico Filipe Luís para o jogo de volta, agendado para a próxima quinta (25), às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata, na Argentina, com transmissão ao vivo pela Rádio Nacional.
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No 36º minuto do segundo tempo no Rio de Janeiro, Plata disputou uma bola com Facundo Rodríguez perto da área. Embora o zagueiro tenha atingido o jogador rubro-negro, o árbitro Andres Rojas considerou a falta como sendo do equatoriano, resultando em um segundo cartão amarelo e expulsão.
Nesta sexta-feira (19), a Conmebol disponibilizou um vídeo analisando o lance e admitiu o erro da arbitragem, esclarecendo que Rodríguez atingiu o pé de Plata, e não o contrário.
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A entidade, no entanto, destacou que, segundo o protocolo do árbitro de vídeo (VAR), a tecnologia pode intervir apenas em quatro situações revisáveis – gols, pênaltis, cartão vermelho direto e confusão de identidade – e que o lance em questão não se encaixava em nenhuma delas para correção imediata.
O Flamengo emitiu uma nota oficial criticando a arbitragem de Andres Rojas, a qual considerou “um desfile de erros” e realizada de maneira “tendenciosa”.
Além disso, no comunicado divulgado nesta sexta, o Rubro-Negro reclamou de “faltas invertidas e cartões amarelos aplicados de forma desproporcional”, além de um pênalti não assinalado e que o gol do Estudiantes foi validado “após um toque no braço aberto do atacante, que ampliou sua área além do movimento natural ao assumir o risco”.
A vitória por 2 a 1 proporciona ao Flamengo a vantagem do empate no jogo de volta. Os argentinos precisam vencer por dois ou mais gols no tempo regulamentar para avançar. Se o Estudiantes ganhar por um gol de diferença e empatar no agregado, a vaga será decidida nos pênaltis.
