O time brasileiro que enfrentará a Grécia fora de casa pelo Grupo Mundial 1 da famosa Copa Davis já está selecionado. O jovem carioca João Fonseca, atualmente classificado como número 45 do mundo, lidera a equipe, que também conta com o paranaense Thiago Wild (143º no ranking), o campinense Maheus Pucinelli (281º) e a dupla gaúcha formada por Rafael Matos e o mineiro Marcelo Melo, que ocupam, respectivamente, a 48ª e a 52ª posição no ranking mundial de duplas. O quinteto foi anunciado na terça-feira (2) pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT).
Os jogos acontecem em quadra de piso rápido nos dias 13 e 14 de setembro, em Atenas. Uma vitória do Brasil assegurará o retorno do país à fase classificatória na próxima temporada.
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Os convocados de hoje (2) são os mesmos que representaram a seleção fora de casa contra a França em fevereiro, na fase classificatória do Final 8 da Copa Davis (as oito melhores seleções). Naquele confronto, o Brasil foi derrotado pela França por 4 a 0. Apesar da derrota, o técnico Jaime Oncis manteve a mesma lista, acreditando que o momento atual dos jogadores é diferente do que foi no início do ano.
“O João vem jogando muito bem em seu segundo ano como profissional, com uma temporada repleta de experiências e novas oportunidades. O Wild e o Pucinelli fizeram parte da equipe no confronto anterior contra a França e, nessas condições, nesse tipo de piso, são jogadores que conseguem se adaptar bem. A dupla com o Marcelo e com o Rafa tem jogado junta há dois anos e vem de uma conquista importante em Winston-Salem [Estados Unidos], em condições praticamente idênticas às que enfrentaremos contra os gregos em um piso duro e em quadra outdoor. Portanto, estamos muito confiantes e acreditamos que podemos voltar de Atenas com uma vitória, contando com o apoio de toda a torcida brasileira”, disse o treinador.
Brasil e Grécia se enfrentaram apenas uma vez na Copa Davis, há mais de seis décadas. Em 1963, a dupla brasileira composta por José Edison Mandarino e Ronald Barros superou os gregos Nikolaos Kalyvas e Nicky Kalogeropoulos por 3 jogos a 2.
Formato da competição
Serão realizadas cinco partidas ao todo. No primeiro dia, 13 de setembro (um sábado), a partir das 11h (horário de Brasília), ocorrerão duas partidas de simples em sequência. No domingo (14), às 10h, será disputado um jogo de duplas, seguido por outro de simples. Se houver empate ao final das quatro partidas, haverá uma partida adicional de simples para decidir a seleção vencedora.
Perfil dos convocados
João Fonseca – número 1 do Brasil, o carioca de 19 anos participará pela quarta vez na Copa Davis. Ele começou a temporada de 2025 na 145ª posição no ranking mundial e rapidamente começou sua ascensão. No final de fevereiro, João entrou no top 100 ao vencer o ATP de Buenos Aires, seu primeiro título profissional. Desde então, começou a ser convidado para os principais torneios do circuito, como o Masters 1000 e os Grand Slams. Em março, ele venceu o Challenger de Phoenix e subiu mais 20 posições. Atualmente, o brasileiro é um destaque no tênis mundial, ocupando a 45ª posição.
Thiago Wild – o tenista paranaense de 25 anos é o segundo melhor do País. Esta é a nona vez que Thiago é convocado para a competição. Ele já conquistou um total de nove títulos, sendo cinco deles no ATP Challenger. Foi campeão do Chile Open em 2020 ao derrotar na final o norueguês Casper Ruud. Três anos depois, avançou à terceira rodada de Roland Garros, eliminando o russo Daniil Medvedev, então número 2 do mundo.
Matheus Pucinelli – nascido em Campinas (SP), o tenista de 25 anos é o sexto melhor do Brasil. Possui cinco títulos, incluindo o Challenger 50 no Chile (2023). Matheus se prepara para sua quinta participação na Copa Davis.
Marcelo Melo – o mais experiente do quinteto, o mineiro de 41 anos disputará sua 27ª Copa Davis. Marcelo é o número 1 do mundo em duplas e conta com 40 títulos no circuito internacional, incluindo dois Grand Slams (Roland Garros em 2015 e Wimbledon em 2017) e nove Masters 1000.
Rafael Matos – o gaúcho de 29 anos é bicampeão do Rio Open, possui nove conquistas de ATP 250, sendo a mais recente em agosto – o Torneio de Winston-Salem (EUA), ao lado de Marcelo Melo – além de dois ATP 500 e o Australian Open 2023 de duplas mistas com a compatriota Luísa Stefani. Rafael ocupa a 48ª posição no ranking mundial de duplas.
