O paulista Lauro Chaman se consagrou tricampeão mundial de paraciclismo neste domingo (31) em Ronce, na Bélgica. Ele venceu a prova de resistência da categoria C5 (deficiências moderadas nos membros superiores), repetindo os triunfos de 2017 (Pietermaritzburg, na África do Sul) e 2021 (Cascais, em Portugal).
O ciclista de Araraquara (SP) completou os 92,4 quilômetros da prova de estrada em 2h11min29, apenas meia bicicleta à frente do ucraniano Yehor Dementyev e do francês Eliott Pierre. Dementyev, medalhista de ouro na Olimpíada de Paris, na França, ficou com a prata, enquanto Pierre garantiu o bronze.
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“A corrida foi perfeita do ponto de vista tático. Mantive a concentração o tempo todo e soube escolher o momento certo para atacar. Representar o Brasil com mais um título mundial é algo que me traz grande orgulho e emoção”, comentou Lauro ao site da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
Neste mesmo domingo, a paranaense Victória Barbosa conquistou a prata na prova de resistência da categoria C1 (deficiências severas nos braços ou mãos), sendo superada pela australiana Tahlia Clayton-Goodie, que levou o ouro. A brasileira já havia conquistado a medalha prateada na disputa de contrarrelógio – onde os atletas largam individualmente e vence quem completar o percurso no menor tempo – na última sexta-feira (29).
O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Ronce com cinco medalhas. Além do ouro de Lauro e das pratas de Victória, houve também dois bronzes conquistados pela paulista Gilmara do Rosário, no contrarrelógio e na prova de resistência da classe H2 (atletas com deficiência nos membros inferiores, que utilizam handbikes – bicicletas impulsionadas pelas mãos).