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Na Copa do Mundo de Clubes, Messi se depara com um PSG 44% mais “econômico” e mais bem-sucedido do que na sua época.

Pela Copa do Mundo de Clubes, Messi reencontra um PSG 44% 'mais econômico' e mais vencedor que o de sua 'era'

Lionel Messi é o rosto do Inter Miami — Foto: Paul ELLIS / AFP

As oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes farão com que Lionel Messi e o PSG se reencontrem de maneira inesperada. O clube francês, segundo e último — até aqui — destino do craque no futebol europeu, repaginado em aspectos financeiros e esportivos, é oponente do surpreendente Inter Miami-EUA, que avançou em um grupo ao lado de Palmeiras, Al-Ahly-EGI e Porto-POR. A partida acontece hoje, às 13h (de Brasília), no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta.

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A aventura de Messi em Paris não foi ruim para o craque. Embora tenha ficado longe do status mítico que conquistou no Barcelona, ele marcou 32 gols e deu 34 assistências em 75 jogos, somando as temporadas 2021/22 e 2022/23. Dois meses após sua chegada, em grande parte por conta do desempenho no título da Copa América com a Argentina, ele conquistou sua sétima Bola de Ouro.

Para os franceses, no entanto, o retorno não foi o esperado. O trio com Neymar e Mbappé nunca emplacou. O clube conseguiu manter o domínio e o título do Campeonato Francês, um resultado que diz mais sobre a disparidade financeira do que sobre alguma evolução competitiva. Contudo, o grande sonho, a Champions League, não se concretizou com Messi: o clube caiu duas vezes nas oitavas de final após temporadas nas quais foi vice-campeão e semifinalista.

No fim do mês passado, quando o PSG finalmente conquistou o tão almejado título europeu, a mudança de perfil do clube — agora focado em jovens e promissores atletas do futebol europeu sem a etiqueta de “estrela” — foi amplamente explorada.

A saída de Messi ao fim do contrato foi um desses movimentos que, no panorama geral, fez com que o clube passasse a pagar salários menos exorbitantes, o que melhorou o balanço financeiro no mercado de transferências nas últimas duas temporadas.

Na última temporada de Lionel em Paris, 2022/23, a folha salarial anual do clube era de 348,8 milhões de euros (cerca de R$ 2,2 bilhões), segundo sites especializados. Hoje, a folha é de 196,7 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão), uma redução de 44%.

O clube ainda investe muito em contratações, mas aumentou a receita com vendas, que somam 340,7 milhões de euros (R$ 2,1 bilhões) nesta e na última temporada. O valor é cerca de quatro vezes maior do que nas duas temporadas anteriores.

Em campo, o PSG voltou a conquistar a Copa da França, que não havia sido conquistada na “era Messi”, e, neste ano, completou a tríplice coroa internacional pela primeira vez na história do clube — levando também o Campeonato Francês e a Champions. Tudo isso com um elenco bem mais jovem — comandado por nomes como Dembelé, João Neves e Doué —, com média de idade de 23,8 anos, e totalmente adaptado às filosofias de seu treinador, Luis Enrique — algo impensável no Paris “estrelado”, que tendia a arruinar trabalhos de dentro para fora, seja por questões esportivas ou de vestiário.

Hoje, aos 38 anos, Messi caminha para o fim da carreira, mas continua levando uma vida de superstar no modesto futebol dos Estados Unidos. Por outro lado, ele ainda se lembra muito bem dos grandes palcos europeus: com um golaço de falta, ele decidiu a vitória do Miami (2 a 1) sobre o Porto, na segunda rodada da fase de grupos, fundamental para a classificação do time às oitavas.

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