Uma cena pouco comum marcou os primeiros minutos da final da Uefa Champions League, entre PSG e Inter de Milão, em Munique. O lateral-direito Achraf Hakimi, que abriu o placar para o time francês, se segurou e não comemorou, algo raro em decisões deste nível. A atitude do jogador tem a ver com o seu passado nerazzurri.
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Hakimi foi jogador da Inter de Milão entre 2020 e 2021. Por lá, conquistou o Campeonato Italiano de 2020/21, o 19º título nacional do clube. Conquista marcante, uma vez que encerrou um jejum de 11 anos da Inter sem levantar o Scudetto. Naquela temporada, marcou sete gols e deu oito assistências. Na comemoração tímida, ele foi aplaudido por parte dos torcedores italianos nas arquibancadas da Allianz Arena.
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Revelado pelo Real Madrid, Hakimi passou pelo clube espanhol, pelo Borussia Dortmund-ALE e pela Inter antes de ir ao Parque dos Príncipes. Foi no clube italiano que despontou para o cenário mundial como um dos melhores do mundo em sua posição. Não à toa, o PSG pagou 60 milhões de euros (390 milhões de reais, na cotação atual) para contratá-lo junto aos nerazzurri.
Hoje referência no PSG e na seleção de Marrocos, semifinalista da Copa do Mundo em 2022, o jogador já é tetracampeão francês. Neste sábado, busca realizar o maior feito da história dos parisienses com o inédito título continental europeu.