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Biomanguinhos firma parceria para suprir demanda do país por insulina

ebc

Recentemente, o Instituto de tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) iniciou uma parceria para ampliar a oferta de insulinas análogas, tanto de ação rápida quanto prolongada, essenciais no tratamento de pacientes com diabetes tipo 2. Atualmente, cerca de 10,2% da população brasileira é afetada pela diabetes, totalizando aproximadamente 20 milhões de pessoas.

O Ministério da Saúde estabeleceu um convênio com a biotecnológica Biomm e a farmacêutica chinesa Gan&Lee para desenvolver insulina glargina nacionalmente.Essa iniciativa tem como objetivo produzir o medicamento inteiramente no Brasil e reduzir a dependência das importações. A previsão é que até 2025 sejam fabricados e distribuídos até 20 milhões de frascos desse produto.

No início deste projeto, os pacientes poderão receber insulina embalada na unidade da Biomm em Nova Lima (MG). Em 2024, essa instalação será inaugurada como um marco na retomada da produção nacional do hormônio após duas décadas sem fabricação por empresas brasileiras.

A partir do recente acordo assinado, o Ministério da Saúde garantiu que haverá transferência tecnológica – atualmente sob responsabilidade da farmacêutica Gan&Lee – para as instalações brasileiras através do Bio-Manguinhos. Isso permitirá que a produção se torne totalmente nacional e diminua ainda mais as importações necessárias.

A Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) necessária para esta insulina será integralmente produzida na planta da Fiocruz localizada em Eusébio (CE), reconhecida como a primeira instalação dedicada à produção de insulina na América Latina.

ao final deste ambicioso projeto,dentro de dez anos espera-se alcançar uma capacidade anual superior a 70 milhões de unidades. Isso atenderá à crescente demanda por insulina glargina entre os brasileiros que necessitam desse tratamento vital.

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