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Apple vai analisar emails reais de usuários para treinar e melhorar a própria IA

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Na última segunda-feira (14),a Apple anunciou um novo programa de capacitação voltado para suas tecnologias de inteligência artificial (IA). O intuito é combinar a análise de dados reais dos usuários com informações geradas por algoritmos, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento das suas plataformas.

Em uma atualização em seu blog oficial, a empresa detalhou as novas estratégias que visam aprimorar tanto os Genmoji — animações personalizadas da marca — quanto a criação de textos em diferentes formatos. Essas inovações têm como propósito tornar os conteúdos mais precisos e autênticos, assegurando que a utilização de dados reais não comprometa excessivamente a privacidade dos usuários.

As novas funcionalidades serão implementadas a partir da versão Beta dos sistemas operacionais iOS 18.5, iPadOS 18.5 e macOS 15.5.Se os testes forem bem-sucedidos,elas serão integradas nas atualizações estáveis dessas plataformas.

Métodos do Novo Programa de Treinamento em IA da Apple

A abordagem inovadora para o treinamento dos grandes modelos de linguagem (LLM) da Apple envolve comparar trechos autênticos com conteúdos gerados artificialmente. Em essência,

No cotidiano, isso significa que a IA irá analisar dados como trechos extraídos do aplicativo de mensagens nos dispositivos da empresa e confrontá-los com criações artificiais. apenas aquelas produções que se aproximarem mais do estilo e conteúdo real permanecerão no sistema; as imprecisas ou incorretas serão descartadas.

Um infográfico mostrando o processo de treinamento da IA da Apple através de múltiplas tentativas.
A nova metodologia treinada pela IA gera diversas respostas e compara dados para “absorver” as melhores opções. (Imagem: Reprodução / Apple)

A companhia também iniciou testes semelhantes focados na melhoria dos Genmoji personalizados. Nesse caso específico, são feitas perguntas aos usuários para identificar quais prompts são mais frequentes e quais respostas correspondem melhor às solicitações feitas durante o processo criativo.

Para garantir a proteção à privacidade dos consumidores, ambos os recursos só utilizarão dados daqueles que optarem por participar do processo, sendo necessário um consentimento manual nas configurações do dispositivo; essa opção não estará ativada automaticamente.

Além disso, conforme afirmado pela empresa, os dados analisados “são mantidos exclusivamente no dispositivo e não são compartilhados com a Apple“. Eles tambémnão estão vinculados diretamente a nenhum usuário ou conta pessoal ,evitando assim qualquer forma​ indesejada​ ​de rastreamento.

Cenário Atual sobre Inteligência Artificial na Apple

Anteriormente, a Maçã utilizava apenas materiais sintéticos ou provenientes de outras fontes durante esse processo; isso resultou em problemas significativos em vários serviços baseados em IA oferecidos pela companhia.

A suíte chamada Apple Intelligence,que foi lançada tardiamente e sem todas as funcionalidades prometidas inicialmente , não obteve o sucesso esperado entre os consumidores.A empresa chegou até mesmo ​a descontinuar uma funcionalidade: o⁣ resumo automático ​das notícias via notificação,devido à repetição constante erros simples na interpretação textual.

Ainda há desafios relacionados à Siri “aprimorada”. A nova versão dessa assistente pessoal aindanão foi​ lançada nem possui previsão definida , enfrentando dificuldades técnicas significativas para elevar sua performance ao nível das concorrentes — como é ​o caso do atual⁢ modo conversacional do ​ChatGPT ou mesmo da futura Alexa+ .

Tamanha insatisfação levou alguns consumidoresaté processar a companhia devido aos atrasos no lançamento . Na ação judicial instaurada‍ nos ‍Estados Unidos , ela ​é acusada formalmente por propaganda enganosa relacionada aos recursos oferecidos pela geração iPhone 16.

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